quarta-feira, 28 de maio de 2014

Cena 2

Não era apenas um: 'te conheço?', ela falará de forma simples, mas com palavras que seria decisivas! Estou sem ação, eu respondo? O que digo? Mil palavras vem a minha cabeça, não consigo digitar, será que escreveria algo errado? Aquela gota de suor frio desce sem desdém pelo canto do rosto, minha respiração não se acalmara, estou com as mãos suando!
A conversa começa a fluir, da mesma forma que imaginei, escrevo cada palavra imaginando qual posso escrever em seguida, as palavras querem sair de tal forma que minha cabeça não consegue seguir uma ordem! Tenho que ter calma, saber lhe dar com as palavras, ler detalhadamente casa palavra, não posso errar, não posso me descuidar e colocar alguma palavra com que venha acabar! Ainda estou na mesmice, nas perguntas básicas de uma questionário desconhecido. Sem notar faço a pergunta chave, venho a procura da informação que me venha a calhar, vejo e noto algo estranho, ela fizera a mesma pergunta, eu respondo ou deixo que ela responda? Levo a conversa do meu jeito ou a faço mediadora da conversa? Estou sem ação, ela consegue tirar meu fôlego! 
Estamos a horas conversando, simplesmente flui de maneira que já não sabemos qual a ordem, qual o mais importante, horas, dias e chega a um mês! Isso mesmo, um mês de conversas, intimidades e até mesmo de uma relação sadia, cobranças de questões a serem discutidas, momentos que deveriam ser vividos juntos... A distância, verdadeira inimiga de corações quentes! Quando chegará o dia do primeiro encontro, da situação de maior vergonha, afinal o olho no olho retira forças até mesmo do mais valente. Depois de várias indiretas, chega o dia, aquele dia em que você não sabe conter tamanha ansiedade, aquele momento em que as horas não passam, não mostram que estão ao seu favor!
O momento, a hora certa, os minutos tão esperados, chega o desfruto de um sonho não vivido, aquele que aquece ainda mais o coração! Qual a primeira palavra a usar? Então sem rodeio aparece o sorriso encabulado, retribuindo o olhar de desejo. O pensamento corre solto, já estava predeterminado, as palavras não saem, mas existe um diálogo pelos olhos! 
A coragem reaparece, tomo fôlego a qual já estava em total inquietude e sem rodeios tomo a bocaiúva e beijo-a, aquela lábios não era uma simples parte do corpo, era um manjar, uma sensação lúdica da qual jamais tinha vivido, aquele beijo fugia de todas as regras, de todos os sentimentos do qual já tinha vivido! 

Parte 3 a caminho :)    

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